#BlogDoDog
A importância do aconselhamento comportamental.
Antigamente, os problemas comportamentais dos cães eram resolvidos por meios de eutanásia, hoje as pessoas resolvem por meio de abandono e doações, muitas poucas vezes com informações do que e de como deve fazer para resolver esses comportamentos julgados como inadequados.
Acredito ainda que um dos grandes aliados para acabar com essa tendência deve ser sim o veterinário, pois as pessoas estão conscientes que precisam deles para cuidarem da saúde dos seus cães, aconselhando o melhor para o que cada animal precisa, e nunca descartando a importância do trabalho comportamental.
Para os apressadinhos de plantão, nada de errado com isso caso você seja um desses, sempre que procura um profissional da área de comportamento deve estar ciente que antes de qualquer inicio do trabalho é necessário passar pelo veterinário, assim descartando todas possíveis causas clinicas de um mal comportamento e somente após isso o inicio do trabalho de remodelagem comportamental.
Há muitas razões pelas quais veterinários devem ficar entusiasmados com o aconselhamento comportamental.
Além da razão altruísta de melhorar as vidas dos animais e dos proprietários, também há sólidas razões econômicas para que esses conceitos sejam adotados. Com o aconselhamento comportamental preventivo e uma intervenção precoce, à medida que os problemas surgem, menos cães serão rejeitados, abandonados ou sacrificados. Os benefícios são óbvios para todos: ao salvar a vida de um animal melhorar sua relação com o tutor/dono, o comprometimento e o grau de cuidados com o animal se intensifica. A posição dos veterinários é única, por terem contato freqüente com a maior parte dos “pais de cães” durante os primeiros meses vida do animal de estimação, época em que devem ser disseminadas informações importantes sobre saúde preventiva e gerenciamento comportamental.
Obter uma história comportamental completa também é uma parte essencial dos cuidados veterinários, pois o primeiro sinal de muitas doenças é uma alteração no comportamento do animal. Estimativas recentes indicam que entre 6 e 15 milhões de cães e gatos são sacrificados todos os anos nos Estados Unidos somente em abrigos, menos de 5% por causa de doenças. Em um estudo, problemas comportamentais foram a terceira razão mais comum para o abandono de gatos em abrigos, seguidos de mudança e alergias do proprietário. No caso de caes, essa foi a razão mais comum para o abandono. Em um estudo canadense, estimou-se que, em clínicas veterinárias, a eutanásia de 11,5% dos gatos e 13% dos caes pode ter razoes comportamentais. Da mesma forma, em um estudo recente nos EUA, veterinários afirmaram que 10 a 15% de seus casos de eutanásia (cerca de 224.000 animais por ano) ocorreram por razões comportamentais. Em geral, veterinários da América do Norte relatam que não perguntam com freqüência sobre o comportamento do animal e que não confiam em suas habilidades para tratar desse tipo de problema.
Fica claro que, com um conselho comportamental de um profissional , cada vez menos animais sofrerão mortes prematuras.
Para esse fim, a American Veterinary Medical Association (AVMA) reconheceu o comportamento animal como uma especialidade com certificação.
Outros países também têm ou estão considerando a criação de programas de certificação semelhantes assim como aqui no Brasil. Muitas clinicas hoje alem do seu veterinário o especialista na parte clinica elas também possuem um profissional consultor responsável pelo comportamento. Para as clínicos, isso exigirá um esforço combinado para incluir o comportamento como parte essencial da educação continua. Além disso, as faculdades de veterinária já vem aumentando conteúdo comportamental nos cursos de graduação, para e assegurar o conhecimento básico dos : - comportamentos típicos das espécies ; - princípios de aprendizado e treina- mento; - contenção e criação de animais; - comportamento anormal e suas causas; - considerações diagnósticas para animais com sinais de desvios comportamentais;
Sem duvidas essa grande união entre clinico e comportamental somente terá um único resultado. A melhor qualidade de vida para os nossos amados cães. Rapha Aleixo 02/09/19 referencia:
Livro - Dog and Cat Behavioral Problems ( G. Landsberg, W.Hunthausen, L.Ackerman)
Acredito ainda que um dos grandes aliados para acabar com essa tendência deve ser sim o veterinário, pois as pessoas estão conscientes que precisam deles para cuidarem da saúde dos seus cães, aconselhando o melhor para o que cada animal precisa, e nunca descartando a importância do trabalho comportamental.
Para os apressadinhos de plantão, nada de errado com isso caso você seja um desses, sempre que procura um profissional da área de comportamento deve estar ciente que antes de qualquer inicio do trabalho é necessário passar pelo veterinário, assim descartando todas possíveis causas clinicas de um mal comportamento e somente após isso o inicio do trabalho de remodelagem comportamental.
Há muitas razões pelas quais veterinários devem ficar entusiasmados com o aconselhamento comportamental.
Além da razão altruísta de melhorar as vidas dos animais e dos proprietários, também há sólidas razões econômicas para que esses conceitos sejam adotados. Com o aconselhamento comportamental preventivo e uma intervenção precoce, à medida que os problemas surgem, menos cães serão rejeitados, abandonados ou sacrificados. Os benefícios são óbvios para todos: ao salvar a vida de um animal melhorar sua relação com o tutor/dono, o comprometimento e o grau de cuidados com o animal se intensifica. A posição dos veterinários é única, por terem contato freqüente com a maior parte dos “pais de cães” durante os primeiros meses vida do animal de estimação, época em que devem ser disseminadas informações importantes sobre saúde preventiva e gerenciamento comportamental.
Obter uma história comportamental completa também é uma parte essencial dos cuidados veterinários, pois o primeiro sinal de muitas doenças é uma alteração no comportamento do animal. Estimativas recentes indicam que entre 6 e 15 milhões de cães e gatos são sacrificados todos os anos nos Estados Unidos somente em abrigos, menos de 5% por causa de doenças. Em um estudo, problemas comportamentais foram a terceira razão mais comum para o abandono de gatos em abrigos, seguidos de mudança e alergias do proprietário. No caso de caes, essa foi a razão mais comum para o abandono. Em um estudo canadense, estimou-se que, em clínicas veterinárias, a eutanásia de 11,5% dos gatos e 13% dos caes pode ter razoes comportamentais. Da mesma forma, em um estudo recente nos EUA, veterinários afirmaram que 10 a 15% de seus casos de eutanásia (cerca de 224.000 animais por ano) ocorreram por razões comportamentais. Em geral, veterinários da América do Norte relatam que não perguntam com freqüência sobre o comportamento do animal e que não confiam em suas habilidades para tratar desse tipo de problema.
Fica claro que, com um conselho comportamental de um profissional , cada vez menos animais sofrerão mortes prematuras.
Para esse fim, a American Veterinary Medical Association (AVMA) reconheceu o comportamento animal como uma especialidade com certificação.
Outros países também têm ou estão considerando a criação de programas de certificação semelhantes assim como aqui no Brasil. Muitas clinicas hoje alem do seu veterinário o especialista na parte clinica elas também possuem um profissional consultor responsável pelo comportamento. Para as clínicos, isso exigirá um esforço combinado para incluir o comportamento como parte essencial da educação continua. Além disso, as faculdades de veterinária já vem aumentando conteúdo comportamental nos cursos de graduação, para e assegurar o conhecimento básico dos : - comportamentos típicos das espécies ; - princípios de aprendizado e treina- mento; - contenção e criação de animais; - comportamento anormal e suas causas; - considerações diagnósticas para animais com sinais de desvios comportamentais;
Sem duvidas essa grande união entre clinico e comportamental somente terá um único resultado. A melhor qualidade de vida para os nossos amados cães. Rapha Aleixo 02/09/19 referencia:
Livro - Dog and Cat Behavioral Problems ( G. Landsberg, W.Hunthausen, L.Ackerman)